quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Trabalhos de alunos das oficinas de Português do 2º ciclo

E PORQUE HOJE É DIA DE AMIGAS: um powerpoint feito pelos alunos de oficinas de Português sobre a amizade...

Dia das Amigas



Felizes os que possuem amigos…

Aqueles que os têm sem pedir!

Amigo não se pede, não se compra nem se vende!

Amigo, a gente sente!

 

Bob Marley

 
                             


 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

PRESÉPIO DE LAPINHAS

Presépio de Lapinha – São Miguel

Em S. Miguel, as primeiras referências a presépios remontam ao século XVI, por influência da fixação na ilha da Ordem dos Franciscanos. Porém, é no século XVII que aparecem as primeiras "lapinhas", confeccionadas pelas freiras nos conventos, decoradas com minúsculas conchas e flores artificiais de seda, penas, escamas de peixe, cera, papel e algodão, de onde sobressaem figurinhas de barro representando a Sagrada Família.

 

O século XVIII assistiu a um maior brilho e expansão dos presépios em S. Miguel, sobretudo devido à influência de escultores continentais, como Machado de Castro, sendo possível encontrar, ainda hoje, vários exemplares de "lapinhas" dessa época, em igrejas e casas particulares. Contribuindo para a sua decoração, é de realçar a produção de flores artificiais, ou "flores de freiras", nos conventos, a qual teve grande desenvolvimento nesse século, tendo sido o antigo Convento de Santo André um dos locais onde a arte decorativa cresceu e se aperfeiçoou de forma mais notável. Quanto às figuras de barro para os presépios, eram modeladas localmente, na sua maioria, por artesãos anónimos.


É neste período de valorização e difusão dos presépios que surge, no núcleo sede do Museu Carlos Machado, a "lapinha" do coro alto do antigo Convento de Santo André. Inserida numa maquineta de madeira, com porta de vidro à frente, e embutida na base do altar do Senhor dos Passos, permite uma narrativa alargada, revelando em planos separados o Nascimento do Menino Jesus na Gruta de Belém, a Aparição do Anjo aos Pastores, a Adoração dos Reis Magos, a Apresentação do Menino no Templo, a Degolação dos Inocentes e o Baptismo de Jesus. Para além das várias figuras de barro, apresenta diversos motivos ornamentais, dos quais destacamos as pequenas conchas e as inúmeras flores secas e artificiais, elementos que contribuem para um exuberante quadro de cor e expressão.

 

No século XIX, os presépios passaram para o domínio da arte popular e, em S. Miguel, as "lapinhas" continuam a produzir-se em espaço doméstico e a título particular, coexistindo com os característicos "Altares do Menino Jesus". De salientar que essas "lapinhas" permaneciam em exposição todo o ano, colocadas em cima da cómoda do quarto de cama.


Com a fundação de fábricas onde o barro era cozido, vidrado e pintado, na vila da Lagoa, na segunda metade do século XIX dá-se a expansão e aperfeiçoamento dos bonecos de presépio, que passam a ser produzidos com a técnica de molde. Nesta arte popular, destacamos a preocupação dos artífices em representar não só as personagens típicas do presépio, mas também cenas do quotidiano, como a matança do porco, a mulher na fonte, procissões e várias figuras, nomeadamente foliões, mulher de capote e capelo, homem de carapuça, padre, camponês, pescador, ou bandas de música, entre outros.
       

Actualmente, artesãos locais continuam a dedicar-se, com empenho e preciosa habilidade, à produção de "lapinhas", em maquinetas ou em redomas, contribuindo para manter viva uma das mais belas demonstrações da religiosidade do povo açoriano.

 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

D. Afonso Henriques - Livro



 Para os mais novos: Era uma vez um Rei...

O Instituto Camões disponibiliza em formato digital esta colecção original do jornal Expresso. Esta iniciativa permite aos mais novos, residentes no estrangeiro, aprender de forma lúdica a História de Portugal, lendo e ouvindo a história de cada Rei.



http://cvc.instituto-camoes.pt/aprender-portugues
/a-ler/era-uma-vez-um-rei.html